Procel lança Pesquisa de Posse e Hábitos de Uso de Equipamentos Elétricos na Classe Residencial

Publicado em 18/Nov/2019 às 21h07 Atualizado em 16/Dez/2020 às 11h16

Por Gabrielle Adabo

O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – Procel lançou na tarde de hoje (18/11/2019) a Pesquisa de Posse e Hábitos de Uso de Equipamentos Elétricos na Classe Residencial 2019 – PPH 2019. Foram disponibilizados relatórios técnicos e dados brutos que permitem obter informações sobre todos os estados do país. Além de dados sobre posse e hábitos da população, a pesquisa também coletou informações sobre a consciência no uso eficiente da energia elétrica e ações de eficiência energética no dia a dia.

A pesquisa teve por base uma amostra de 18.775 entrevistas aplicadas por pesquisadores na classe residencial. O questionário, composto por 411 perguntas, tinha cerca de 4000 possibilidades de repostas. De acordo com a metodologia apresentada pelo Procel, a amostragem possui participantes de todos os estados, de todas as capitais, de todas as cidades com 100 mil ou mais habitantes e de todas as classes do estrato socioeconômico.

A última edição da pesquisa havia sido feita em 2005. Ao questionário da PPH 19 foram incorporadas tecnologias que surgiram e/ou tiveram seu uso intensificado no período de hiato entre as duas pesquisas: telefones celulares e conversores externos para TV digital, por exemplo. Também foram apontadas como novidades da nova pesquisa questões relativas às edificações, como a composição da fachada e do teto, elementos considerados importantes para conceber o potencial de eficiência energética.

A apresentação de lançamento da pesquisa destacou alguns resultados curiosos quanto à posse dos equipamentos elétricos. Os dados sobre os ares-condicionados mostraram uma predominância do modelo tipo janela no Sudeste, que está presente em mais de 60% da amostra para essa região. Na cidade do Rio de Janeiro, o total de ares-condicionados janela sobe ainda mais e supera os 70%. Tendência essa que vai contra o cenário nacional – apenas 30% do total nacional dos entrevistados possui esse modelo. 

No que diz respeito às lâmpadas, as que aparecem com maior frequência nas residências são as fluorescentes, ainda não alcançadas em quantidade pelas de LED. A pesquisa também aponta a presença ainda significativa de lâmpadas incandescentes – há pelo menos uma por residência nas regiões Sul e no Sudeste. No Norte e no Nordeste essa presença cai para menos da metade.

Acesse aqui o site com os dados completos da PPH 2019.



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